A escolha do CFOP para preencher a nota fiscal eletrônica em uma operação de venda de uma mercadoria, é uma decisão bastante complexa, pois não está resumida apenas no código da operação de entrada ou de saída da mercadoria. É necessário levar em consideração diversos parâmetros e pontos específicos, que envolvem determinadas características como:
- Da venda;
- Do cliente;
- Da empresa vendedora;
- Do produto vendido;
- Para onde o produto está indo;
- A destinação do cliente final e outros aspectos.
Levando em consideração as características citadas acima, é necessário conhecer o significado de cada um dos 4 números existentes no CFOP de entrada e saída, sendo que um depende do outro na hora da seleção.
- O primeiro número: Diz respeito ao tipo de operação, se será entrada ou saída;
- O segundo número: Define se a mercadoria foi produzida pela sua empresa ou por terceiros;
- O terceiro número: Identifica se o produto é uma matéria-prima, se ele será consumido por alguém, ou outro;
- O quarto número: Diz respeito a venda, compra, ou qualquer outra finalidade que ele possa ter.
Os profissionais que são responsáveis por direcionar o CFOP de entrada e saída na documentação necessária de forma correta em cada venda, tem a necessidade de criar diversas parametrizações fiscais, para os diversos CFOPs. Caso a empresa não possua um sistema adequado, esses mesmos profissionais acabam executando todo o trabalho de forma manual.
A Secretaria da Fazenda, com o objetivo de desburocratizar o processo, criou uma tabela padronizada com todas as características dos CFOPs de entrada e saída, que pode ser utilizada em todo o país.
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Mesmo com esse benefício, a necessidade de criar diversas parametrizações fiscais no processo de seleção do CFOP pode ser considerada como um problema. Isso porque demanda muito tempo de escolha para cada uma das características, e em consequência pode aumentar a chance de uma venda ser classificada de forma errada, podendo ocorrer a retenção da mercadoria, atrasos na entrega entre outras situações.
É muito importante que qualquer empreendedor ou responsável pela emissão de notas fiscais da sua empresa tenha sempre uma ferramenta que auxilie na seleção adequada do CFOP de entrada e saída.
A solução para que nenhum problema aconteça e o CFOP seja escolhido corretamente em uma operação de venda, é utilizar um sistema de gestão que faça todas as ações de forma automática. O conexos cloud oferece uma ferramenta chamada automação de CFOP, que permite que o setor fiscal da empresa entre com diversos parâmetros de configurações, que envolve as características:
– Do cliente;
– Da empresa;
– Da UF de destino;
– Dos produtos.
O Benefício da automação de CFOP começa no momento da inclusão da venda no sistema, a partir disso o Conexos consegue identificar qual o CFOP deve ser adicionado ao pedido de venda de forma automática.
Essa automação é primordial também para o uso da ferramenta de vendas externas, onde os representantes que estão fora da empresa lancem os pedidos dos clientes. Com isso a venda entra pronta no sistema, não demandando ajustes fiscais, apenas verificações financeiras e comerciais para a liberação do faturamento.
Ou seja, o sistema notifica o usuário a partir de características parametrizadas sobre os produtos e negócios, permitindo uma visão geral do volume de alterações legais que ocorreram e que estão por vir. Contribuindo para a tomada de decisões antecipadas e identificando os possíveis impactos nos negócios.
Quais são as suas funcionalidades?
A grande dúvida que fica é a funcionalidade dos códigos CFOP. Embora seja encarada como apenas mais uma burocracia, ela é bastante útil em vários sentidos e, por isso, deve ser utilizada de maneira correta.
Dentre suas principais atribuições estão:
Garantir transparência nas transações comerciais
Comprar ou vender um produto ou oferecer um serviço precisa ser uma tarefa totalmente transparente. Isso é importante tanto para a confiabilidade e imagem da empresa, como também para a situação junto ao Fisco.
Por ser uma tabela padronizada com centenas de códigos, é possível identificar de maneira completa cada operação, sem qualquer tipo de dúvida a respeito da sua natureza.
Apuração correta de tributos
Se as ações de compra/venda ou contratação/prestação de serviços são identificáveis, elas podem ser tributadas, certo? Como essa questão entre estados é bastante importante, até por causa do ICMS, a tabela CFOP é indispensável.
Graças a ela há total identificação de quais operações são tributáveis e quais são isentas, permitindo a apuração adequada. Isso melhora o controle do Fisco, mas, principalmente, a situação da empresa, que fica totalmente regular.
Tal questão impede o pagamento de multas ou sanções, além de garantir uma imagem bastante responsável para o empreendimento.
Otimização da gestão de negócio
Embora o uso desses códigos possa ser encarado como uma complicação a mais no processo de registro, ele, na verdade, ajuda a gestão. Isso porque, ao empregá-los, é possível monitorar com mais controle o volume de entradas e saídas de produtos.