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Com a chegada da DUIMP, quais serão os impactos dela nas operações de Trading Companies? Podemos te adiantar: serão vários os impactos.

As mudanças, porém, serão para o lado positivo, permitindo maior eficiência, agilidade, transparência e redução de custos.

Quer entender o que muda com a DUIMP nas operações de Trading Companies? Então, você não pode deixar de ler até o final!

ebook duimp

O que é a DUIMP? 

A Declaração Única de Importação (DUIMP) é, em resumo, uma nova obrigação acessória de declaração que substituirá as atuais Declaração de Importação (DI) e a Declaração Simplificada de Importação (DSI).

Com esse novo documento, a declaração da carga poderá ser feita antes mesmo da entrada da carga no Brasil. Também será possível fazer o registro juntamente com as licenças da operação.

Nesse sentido, teremos diversos benefícios para o Comércio Exterior, incluindo as operações de Trading Companies! Afinal, o licenciamento será simplificado e mais eficiente.

Cenário atual das operações de Trading Companies com a DI

O que muda com a DUIMP nas operacoes de Trading Companies 2

Antes de falarmos de como serão as mudanças nas operações de Trading Companies com a DUIMP, é importante termos uma visão geral de como é o processo atual com a DI.

Antes de falarmos de como serão as mudanças nas operações de Trading Companies com a DUIMP, é importante termos uma visão geral de como é o processo atual com a DI.

Na equipe operacional

No processo operacional, tudo começa com o pedido no exterior do cliente, de modo a ser necessário todo um follow up de embarque.

Assim, faz parte das operações de Trading Companies acompanhar o embarque até o momento que a carga chega no recinto aduaneiro, para que seja feito o registro da DI.

Em seguida, o despachante interno ou externo faz a análise documental, preparando a declaração e fazendo seu registro. Posteriormente, o despachante prestará contas aos órgãos competentes e acompanhará o desembaraço da documentação, desde sua parametrização até a liberação final da carga com o Comprovante de Importação (CI).

Na área fiscal

Na área fiscal das operações de Trading Companies, temos primeiro a análise que está envolvida dentro do SPED, nas configurações de faturamento, de todas as configurações do software na parte de backoffice, principalmente no que tange a geração de nota fiscal e outros controles relacionados a apuração de tributos.

Além disso, a área tributária também atua de forma consultiva antes mesmo da importação. Ela atua principalmente na orientação dos times comerciais das tradings, ajudando a preparar o escopo do negócio, fazendo a planilha de pré-cálculo daquela importação considerando variáveis fiscais relacionadas às informações que terão impactos na DI.

No faturamento das operações de Trading Companies

O faturamento das operações de Trading Companies tem relação direta com a DI. Isso porque os dados consolidados pela declaração são a base para emissão das notas fiscais de entrada (nacionalização) e de saída (de remessa ao consumidor final).

Portanto, as informações da DI precisam ser repetidas para a NF, mediante os devidos rateios dos valores proporcionais a cada item para formação do custo de cada produto.

Dessa forma, o faturamento deve fazer toda a conferência dos dados da nota de entrada fechando com os impostos declarados na DI. Já na nota de saída, precisa fazer os cálculos a partir da declaração de importação, acrescendo novos cálculos e novas despesas.

Lembrando que a DI está estruturada em três níveis: capa, adições e itens. Assim, os valores da capa devem ser rateados para os valores das adições, e os valores das adições devem ser rateadas para os itens.

Quando a NFe é transmitida, ela consta em algumas tags no XML as informações do número da declaração de importação, adição e item de cada respectivo item relacionado na Nota Fiscal.

Então, os itens da nota fiscal mantém uma relação com cada item da DI. Ou seja, NF e DI são intimamente relacionados.

No financeiro

O financeiro terá íntima relação com a DI no fechamento de câmbio. Isso porque é preciso dos dados da DI para apresentar à instituição financeira que vai proceder com o fechamento de câmbio.

Para isso é muito importante ter um controle via software das DIs que estão fechando e relacionados com as invoices.

Há um controle íntimo com a DI, pois é necessário um trabalho do financeiro nas operações de Tradings Companies para que seja validado que há limite bancário antes de fazer o registro de cada DI, pois após o registro delas, os valores dos impostos serão debitados automaticamente da sua conta bancária. 

Assim, é preciso um processo de autorização prévio, antes do registro da DI, da equipe operacional com o time financeiro, avaliando se existem valores disponíveis. 

E as operações de Trading Companies sem softwares especializados?

Todo esse processo das operações de Trading Companies mencionado é considerando o uso de softwares apropriados. Porém, há empresas que fazem toda essa operação manualmente, em programas de excel.

Isso traz enormes riscos para operação, como:

  • Erros recorrentes na emissão da NF;
  • Retrabalhos, especialmente por não ter reaproveitamento das informações, ou seja, as equipes trabalham de forma isolada;
  • Demora e perde energia em atividades muito simples para quem é especializado;
  • Prejudica a imagem da Trading para com seus clientes devido a sua ineficiência.

E as operações de Trading Companies que usam Conexos?

As Trading Companies que usam Conexos Cloud saem na frente dos concorrentes. Isso porque o software possui todo esse arcabouço de controles nativos, sem necessidade de ajuste e de forma totalmente verticalizada.

Assim, é possível aderir ao software e estar operando com muito mais rapidez. Permitindo, dessa forma, operações de Trading Companies muito mais eficiente e aderente ao novo modelo da DUIMP.

Também atendemos e controlamos os mais diversos regimes aduaneiros. Como consumo, imobilizado, entreposto aduaneiro, admissão temporária, drawback, dentre outros.

O que a DUIMP representa para as Trading Companies?

O que muda com a DUIMP nas operações de Trading Companies?

Redução no prazo médio para importação

Com a simplificação dos processos e unificação das declarações, é estimado uma redução de 40% no prazo médio para importação. Assim, permitindo um giro maior nas operações de Trading Companies.

Transformação dos processos

Junto com a chegada do catálogo de produtos e LPCO, também transforma os processos para um mundo mais ágil e digitalizado, simplificando, melhorando a previsibilidade e aumentando a transparência.

Prestação de contas em um único sistema

Outro ponto são as informações que serão prestadas uma única vez em um único sistema. Assim, elimina-se a necessidade do informe de dados em diversos sistemas e em diferentes processos.

Isso também reduz a redundância de informações prestadas aos órgãos. Com isso, a DUIMP já seria suficiente para informar os dados aos diferentes órgãos anuentes da importação.

Flexibilidade no processo de importação

Haverá uma maior flexibilização do processo de importação, permitindo que haja possibilidade de ajustes de dados, algo que não é possível com a DI.

Redução em inspeção física

A DUIMP também promete a redução do percentual de verificação e inspeção física através da gestão de riscos coordenada entre os diversos órgãos anuentes, Receita Federal e demais entes interessados.

Maior segurança e eficiência

O compartilhamento de dados eficientes, respeitando os sigilos fiscais e comerciais dos envolvidos, traz maior segurança e eficiência no compliance das operações de Trading Companies.

Capacitação das equipes

Vale destacar que isso traz maior capacitação das equipes das Trading Companies. Isso porque será necessário maior investimento no treinamento dos seus setores e dialogar com seus clientes e fornecedores para manter todos sincronizados e operando com eficiência.

Desafios da DUIMP nas operações de Trading Companies

1. Alinhamento com cliente

A tranding precisará fazer o alinhamento técnico com o cliente, mostrando e conscientizando ele das mudanças, como será o envio da NF, como o cliente precisa fazer a entrada desses dados.

Isso é importante para que o cliente entenda os benefícios e entenda os novos processos.

Também é importante do catálogo de produtos de forma séria, bem gerida e reaproveitada. Com a DI, não existe esse controle, mas com a DUIMP surge o catálogo de produtos, onde o produto passa a ter um histórico analisado e conferido pela aduana e demais órgãos anuentes.

2. Treinamento de equipes

As trading terão que capacitar todas as suas áreas de forma a todos entenderem a mudança.

Na área operacional é fundamental os registros. Na área fiscal os estudos e ajustes como serão as declarações, SPEDs e consultas. 

No faturamento, os processos de cálculo da nota fiscal agora estão sendo feitos com base na DUIMP. No financeiro, questões de banco, débitos de contas de valores, exoneração de ICMS de entrada junto às empresas fiscais e financeiras; mediante portal único onde informes de ICMS ou exoneração devem ser informados dentro do Siscomex.

Tudo isso pode ser feito de forma autônoma ou contratando consultorias especializadas. 

3. Cálculo dos tributos. Muda alguma coisa?

A DUIMP até o momento não terá um impacto nos tributos incidentes. Não é objetivo da DUIMP modificar a tributação, suas alíquotas e cálculos.

4. Fluxo financeiro. Terá novidades?

No financeiro das operações de Trading Companies podemos destacar os seguintes impactos:

  • Fluxo mais dinâmico, devido a um giro de caixa mais rápido;
  • Informes de recolhimento ou exoneração do ICMS dentro do Comex;
  • Redução do custo inerente ao tempo que o produto fica parado (já que agora o fluxo será mais ágil para liberação).

Testes de sistemas

Talvez um dos maiores desafios seja a fase de testes dos sistemas. Se você usa ou ainda não usa um software, será inevitável um período de adaptação à operação da DUIMP.

Um software como a Conexos Cloud já oferece toda essa operação nativa, testada e validada pelo nosso time para reduzir o tempo de adaptação da sua operação.

Ao passo que os testes consistem em:

  • Realizar a simulação das operações;
  • Adaptar os times e vencer os desafios;
  • Treinamento;
  • Assegurar que o software está totalmente adaptado.

Testes de NF e faturamento

Assim como o teste de sistema, o teste da NF e faturamento é fundamental. Trata-se de um momento onde o software passará a gerar a partir da DUIMP.

A geração da nota não é um ato simples, uma vez que o software precisa realizar uma série de rateios, calculando o custo da mercadoria com base nos valores declarados antes na DI e que agora serão com base na DUIMP.

Com isso, os testes são fundamentais para garantir que o software está preparado e otimizado para realizar todos os processos corretamente. Ainda bem que a Conexos já oferece essa solução nativa para que sua operação ocorra sem nenhum transtorno.

SPED

Na área tributária e fiscal, é importante que a área tanto interna quanto externa valide o SPED Contábil, Fiscal e Contribuições para que estejam configurados no software para a DUIMP. Assim, garante-se que as informações enviadas aos órgãos competentes sejam corretas, evitando multas e penalizações.

Meu despachante é interno. O que eu faço?

O que muda com a DUIMP nas operações de Trading Companies?

O despachante interno nas operações de Trading Companies precisa de uma atenção especial, envolvendo:

  1. Treinamentos para que todos sigam a cartilha de testes e simulação da operação antes de começar a utilizar DUIMP;
  2. Investimento em tecnologia e softwares adaptados aos processos da DUIMP;
  3. Integração de todos os setores para que haja sincronismo, especialmente com a área comercial que usará as informações para captar novos clientes.

E se o despachante é terceirizado, como devo organizar a mudança?

No caso de despachante terceirizado nas operações de Trading Companies é preciso:

  1. Certificar que o parceiro externo possui um software adaptado para fazer a DUIMP;
  2. Deixar claro como será feito o envio das informações;
  3. Validar que o parceiro possui a equipe treinada e software adaptado;
  4. Validar as questões de LGPD, um tema cada vez mais importante;
  5. Deixar bem claro as questões da LPCO e do catálogo de produtos, especialmente sobre quem será responsável por sua gestão.

Vale destacar que no Conexos Cloud pode se conectar ao seu sistema Conexos Cloud, que já está adaptado, para fazer sua ddeclaração de importação sem surpresas.

E como lidar com mais de um despachante?

Lidar com múltiplos despachantes nas operações de Trading Companies é um desafio bastante complexo. Nesse sentido, temos dois caminhos:

  1. Todos usando seu software: negociar com todos os despachantes para que eles usem seu sistema para gerar a DUIMP.  Assim, todos trabalham dentro do seu sistema emitindo as declarações de forma centralizada.
  2. Homologação individual: se cada um utilizar seus próprios sistemas, é preciso homologar os processos de cada um na forma de trabalho para garantir que sua empresa seja bem atendida.

No fim, a DUIMP será boa para as operações de Trading Companies?

Enfim, o que podemos concluir sobre os impactos da DUIMP para as operçaões de Trading Companies?

De fato, haverá diversos benefícios em relação ao fluxo de trabalho atual com a DI. Será um processo mais ágil, eficiente, simplificado e que, por consequência, com menor custo.

Por outro lado, é preciso estar preparado com um software adaptado para essas mudanças. Assim, haverá um período de adaptação, de investimento em treinamentos e tecnologia para se adequar aos novos processos.Por isso, não deixe para última e saia à frente dos seus concorrentes. Quer saber mais sobre a DUIMP? Confira nosso ebook completo sobre a nova Declaração Única de Importação!

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