Superando barreiras comerciais para a exportação agropecuária através da tecnologia 

Quem acompanha o cenário de exportação do Brasil sabe que o setor agropecuário lidera sendo responsável pela maior parte de exportações do país. Inclusive, o país se consolida cada vez mais como o maior exportador agrícola global.

Já conhecido por liderar as exportações de café verde, carne bovina, frango in natura, celulose, soja em grão e açúcar, o país alcançou em 2023 o topo no mercado de exportação de milho, ultrapassando os Estados Unidos.

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Entretanto, mesmo sendo um dos principais segmentos do comércio internacional brasileiro, a exportação agropecuários ainda é um desafio por conta das barreiras comerciais aplicadas através de controle de preços, cotas de produtos e subsídios.  

Quais são as barreiras comerciais?

As principais razões para o aumento das barreiras comerciais enfrentadas para a exportação agropecuária é o protecionismo e os interesses econômicos de outros países, que como já falamos antes se manifestam através de cotas de importação, regulação de preços e subsídios. Contudo, a alegação mais comum para a imposição dessas barreiras é a preocupação com aspectos fitossanitários. 

Exemplo, a União Europeia proíbe a importação de carne suína do Brasil, alegando que o sistema brasileiro de segregação de suínos não permite identificar a presença de ractopamina, um aditivo alimentar banido em vários países. Apesar da certificação dos produtos brasileiros pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) quanto aos padrões internacionais de qualidade.  

Ou seja, a União Europeia não aceita o sistema de controle sanitário do Brasil, e isso afeta negativamente o comércio com vários países europeus. Além disso, a exportação de cana-de-açúcar e carne de frango para a União Europeia está sujeita a um sistema de cotas tarifárias, restringindo as exportações brasileiras, pois as vendas que superam as cotas são submetidas a tarifas de importação mais elevadas. 

Lembrando que não é apenas a União Europeia que cria obstáculos para a exportação agropecuária; vários outros países também têm embargos que tornam mais difícil a entrada de produtos brasileiros em seus territórios.

Como fica a exportação agropecuária neste cenário?

Mas afinal, as barreiras comerciais significam o fim da exportação agro? Longe disso! Vale lembrar aos exportadores desse setor que apesar dessas problemáticas o setor permanece sendo responsável pela maior parte das exportações do Brasil.  

Se você leu nosso artigo “Brasil amplia horizontes na exportação: a abertura de novos mercados agropecuários e seu impacto” sabe que abertura de novos mercados para a exportação agropecuária tem criado novas oportunidades para esse setor. Conforme informações do Ministério das Relações Exteriores, desde o início de 2023, o Brasil já abriu mercado para a exportação de 71 novos produtos agro nos cinco continentes. 

Como contornar as barreiras comerciais na exportação agropecuária?

Existem também maneiras de contornar as barreiras comerciais, uma delas é a negociação direta entre o exportador e o importador para mostrar que os produtos cumprem as normas sanitárias requeridas nacionalmente.  

Entretanto, para a exportação agropecuária bem sucedida os exportadores devem garantir que seus produtos estejam em conformidade com os regulamentos e padrões internacionais, o que pode incluir normas sanitárias e de segurança.  

A obtenção de certificações relevantes e a passagem por auditorias são passos cruciais. Em alguns casos, pode ser necessário envolvimento diplomático ou negociações ao nível governamental para facilitar o acesso a mercados ou resolver disputas comerciais específicas.  

Adaptar processos de produção e produtos às exigências dos mercados-alvo é outra consideração importante. Além de compreender e se planejar em relação a barreiras tarifárias e não tarifárias.

Manter relacionamentos fortes com importadores e distribuidores e estar atento às tendências de mercado e mudanças políticas também são aspectos-chave. 

Não se pode esquecer que o governo fornece diversos benefícios fiscais para exportadores visando fomentar a exportação no país. Como por exemplo o Drawback – um regime aduaneiro especial que funciona como um benefício fiscal.  

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Como a tecnologia pode ajudar a superar as barreiras comerciais?

A tecnologia, especialmente através de plataformas como o Conexos Cloud, desempenha um papel relevante na superação de barreiras comerciais para a exportação agropecuária.  

Entre os módulos da nossa solução existe o módulo exportação que: oferece um gerenciamento abrangente de documentos de exportação, incluindo a emissão de certificados e notas fiscais, e considera os tratamentos legais de variação cambial, garantindo conformidade regulatória.  

O Conexos Cloud oferece integração com o Portal Siscomex, permitindo o registro e a consulta de Declarações Únicas de Exportação (DU-e). Essa funcionalidade facilita o acompanhamento e a gestão eficiente dos processos de exportação 

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Além disso, nosso sistema oferece funcionalidades avançadas para o rastreamento de containers e o monitoramento do trânsito aduaneiro, proporcionando visibilidade e controle detalhado sobre as operações logísticas. O Conexos Cloud também é essencial para a gestão eficiente de comissões, embarques, pagamentos e recebimentos, elementos cruciais para a eficiência operacional e financeira.  

Para complementar, nossa plataforma especializada em comércio exterior facilita a emissão de documentos importantes, como invoices e packing lists, oferece recursos de arquivamento digital e geração de relatórios de controle e prestação de contas, simplificando a organização e melhora o acesso a informações vitais. 

A gestão de benefícios fiscais, um aspecto crucial para os exportadores, certo? O Conexos Cloud desempenha um papel vital na gestão de benefícios fiscais para exportadores, com várias funcionalidades-chave: 

• Processo unificado de exportação e gerenciamento total dos documentos: esta funcionalidade garante que todas as operações de exportação estejam em conformidade com as leis fiscais. Documentos precisos e bem gerenciados são essenciais para reivindicar benefícios fiscais, como isenções ou créditos fiscais;

• Registro de booking e integração com principais ERPs do mercado: estas ferramentas permitem manter um registro preciso das transações de exportação e integrá-las com sistemas de planejamento de recursos empresariais (ERP), o que é crucial para a gestão financeira e a identificação de oportunidades fiscais;

• Comunicação automática com a SEFAZ e envio automático de XML e DANFE: a comunicação eficiente com as autoridades fiscais e a geração automática de documentos fiscais são fundamentais para cumprir as obrigações fiscais e aproveitar os benefícios fiscais;

• Monitoramento diário das notas emitidas e emissão automática da NFE e do boleto: o monitoramento contínuo das notas fiscais e a emissão automática de NFE asseguram que todas as transações de exportação sejam registradas e documentadas corretamente, o que é vital para a gestão de benefícios fiscais;

• Controle da substituição da obrigação direta no FINIMP: esta funcionalidade é importante para gerenciar as obrigações financeiras associadas às operações de exportação, influenciando a elegibilidade e o cálculo de benefícios fiscais. 

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