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A alfândega é um assunto muito importante para quem se envolve com comércio exterior e importação no Brasil. Saber como funciona, onde fica e quais são os impostos que devem ser pagos é essencial para evitar problemas e garantir que as mercadorias cheguem ao destino final.

Neste artigo, vamos abordar tudo o que você precisa saber sobre a aduana no Brasil, desde sua definição até as principais cidades alfandegárias do país.

O que é a alfândega?

A alfândega é um órgão responsável pelo controle aduaneiro de entrada e saída de mercadorias no país. Ela tem a função de fiscalizar e cobrar os impostos de importação e exportação, além de verificar se as mercadorias estão de acordo com as leis brasileiras e com as normas internacionais.

A aduana também tem o poder de reter e apreender mercadorias que estejam em desacordo com a legislação vigente.

alfândega

Alfândega de importação: o que é e como funciona

A alfândega de importação é um órgão governamental responsável por controlar e fiscalizar a entrada de mercadorias no país. Abaixo, destacamos os principais subtópicos relacionados a alfândega:

  1. Função da alfândega de importação: A principal função da aduana de importação é garantir a segurança e a legalidade das mercadorias que entram no país, além de evitar a entrada de produtos ilegais ou perigosos.
  2. Procedimentos aduaneiros: Para que uma mercadoria seja liberada pela aduana, ela deve passar por uma série de procedimentos aduaneiros, como a conferência documental, a inspeção física e a análise de risco.
  3. Documentos necessários: Diversos documentos são exigidos pela aduana de importação, tais como o conhecimento de embarque, a fatura comercial, o certificado de origem, entre outros. Esses documentos são essenciais para comprovar a legalidade da carga.
  4. Tributos e impostos: A alfândega de importação também é responsável por calcular e cobrar os tributos e impostos devidos na importação de mercadorias, como o Imposto de Importação, o ICMS, o PIS e a COFINS.
  5. Liberação da carga: Após a análise dos documentos e a inspeção física, a alfândega de importação pode liberar a carga para o destinatário final, desde que todos os procedimentos aduaneiros tenham sido cumpridos e os tributos e impostos tenham sido pagos.

É importante ressaltar que a aduana de importação não é o mesmo que o porto ou aeroporto onde a carga desembarcada.

São órgãos diferentes, mas que trabalham juntos para que as mercadorias possam ser liberadas para o destinatário final.

Onde fica a alfândega no Brasil?

A localização das aduanas é um fator crucial para o sucesso da importação ou exportação de mercadorias, pois determina a eficiência e rapidez do processo de desembaraço aduaneiro.

A escolha de portos ou aeroportos próximos a aduanas modernas e bem equipadas pode reduzir significativamente o tempo e os custos envolvidos na liberação de mercadorias, permitindo que elas cheguem mais rapidamente ao destinatário final.

Além disso, a proximidade com as aduanas pode ajudar a minimizar os riscos de avarias, perdas ou atrasos durante o transporte das mercadorias. Portanto, a localização das aduanas é um aspecto essencial para as empresas que pretendem realizar importações ou exportações com eficiência e competitividade.

De acordo com a Receita Federal, existem mais de 40 pontos de entrada de cargas no Brasil, incluindo portos, aeroportos, postos de fronteira e terminais de carga.

As principais cidades alfandegárias do Brasil são aquelas que possuem portos e aeroportos de grande movimentação de cargas.

Entre elas, destacam-se:

  • São Paulo;
  • Rio de Janeiro;
  • Santos;
  • Paranaguá;
  • Itajaí;
  • Manaus;
  • Fortaleza;
  • Recife;
  • Salvador.

Cada uma dessas cidades possui uma aduana que é responsável pela fiscalização e controle de entrada e saída de mercadorias.

Mercadoria presa na alfândega: o que fazer

De acordo com dados da Receita Federal, em 2022 o balanço de volumes importados na modalidade Remessa Postal foi de 176.276.519, com um total de 3.410.824 DIR registradas no Siscomex Remessa, sendo 3.359.233 (98,49%) com tributos.

O valor total FCA/FOB das remessas em DIR foi de mais de US$ 245 milhões.

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Fonte: RFB (Siscomex Remessa)

Mesmo com o volume expressivo, é comum que algumas mercadorias fiquem retidas na alfândega por questões de fiscalização ou documentação. Nesses casos, é importante manter a calma e seguir as orientações da aduana para que a situação seja resolvida o mais breve possível.

Algumas das principais razões para a retenção de mercadorias são:

  • ausência de documentação;
  • documentação incompleta;
  • falta de pagamento de impostos;
  • suspeita de irregularidades na carga.

Caso você se encontre nessa situação de bloqueio na aduana, aqui está um passo a passo para lidar com a situação de uma mercadoria retida na alfândega:

  1. Mantenha a calma: é importante não entrar em pânico, pois isso só pode piorar a situação.
  2. Entre em contato com a alfândega: verifique os motivos pelos quais a mercadoria foi retida e as possíveis soluções para liberá-la. É importante manter uma comunicação clara e cordial com os agentes da alfândega.
  3. Forneça a documentação necessária: se a retenção da mercadoria for devido à ausência de documentação ou documentação incompleta, forneça os documentos solicitados o mais rápido possível.
  4. Pague os impostos: se a retenção da mercadoria for devido à falta de pagamento de impostos, pague os impostos devidos para que a mercadoria possa ser liberada.
  5. Solicite assistência profissional: em caso de problemas mais complexos, é recomendável contratar um despachante aduaneiro ou um advogado especializado em comércio exterior para ajudar a resolver o problema.

Lembre-se de que a colaboração e transparência com a alfândega são fundamentais para resolver a situação de forma eficaz.

Conclusão

A alfândega é um órgão essencial para o controle do comércio exterior no Brasil. Conhecer seu funcionamento, as principais cidades alfandegárias e os impostos que são cobrados é fundamental para quem atua nesse mercado.

Além disso, é preciso estar preparado para lidar com situações em que a mercadoria fique retida na aduana, seguindo sempre as orientações dos órgãos competentes.

Com essas informações, é possível importar com segurança e garantir que as mercadorias cheguem ao destino final sem problemas.

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